domingo, 10 de novembro de 2013

A PÉROLA DO ADRIÁTICO

     Realmente, Dubrovnik merece o título de "pérola do Adriático". A cidade fica localizada no extremo sul da Dalmácia e é uma das mais visitadas da Croácia. Fomos em baixa temporada e já estava lotada de turistas. Imagina na alta temporada!
  
    A parte da "cidade antiga" é rodeada de muralhas, que desde 1979 está classificada como patrimônio mundial pela UNESCO. É muito linda!!!! Recomendo o passeio de teleférico que te leva até o topo do morro e que te dará uma visão singular da "cidade muralhada" (94 kunas).

    



     Dubrovnik é um daqueles lugares que você diz "eu voltaria para cá certo". Bom, pelo menos eu pretendo voltar.

    
   

     Imperdível a caminhada pela muralha. Existem uns três percursos com diferença de tempo. Fizemos o mais curto de cerca de 2 horas, mas tendo em vista as paradas para as fotos levou um pouco mais de tempo.  Custou 90 kunas.


 




     


      


  O mais impressionante de tudo foi o pôr do sol, que foi o segundo mais lindo que já vi (o primeiro ainda é o de Fernando de Noronha...tenho um amor especial por este lugar, não adianta). Não deixe de estar em um lugar que permita que você veja o sol "caindo" no mar. O espetáculo começa por volta das 18:30 da tarde. Imperdível!!!!

 









        Sem mais palavras!!!!








     Dubrovnik é o ponto de partida para muitas das ilhas da Croácia. Lembre-se, são mais de mil. Uma curiosidade é que o cachorro da raça Dálmata veio da região da Dalmácia, sendo que a parte branca de sua pelagem representa a terra e as manchas pretas as ilhas. Pena que não vi nenhum cachorro por lá, apenas de pelúcia mesmo, vendido como souvenir.  
     Resolvemos escolher uma ilha para passar um dos dias livres que tínhamos em Dubrovnik. Pesquisamos um dia antes em vários blogs e resolvemos ir para Mljet. O barco, que pegamos no porto novo, levou um pouco mais de uma hora e custou (ida e volta) 140 kunas. O primeiro horário era 9:15h.
      Uma dica importante, não vá para um lugar sem estudar o que tem para fazer no local. Mesmo sabendo disso, nós cometemos este erro. Fomos empolgadas com as fotos que vimos, mas não nos preocupamos em saber o que teria para fazer lá. Como nenhuma das três falava o inglês em sua perfeição, a comunicação não foi fácil.  Ao desembarcar, nos dirigimos até a entrada do parque (tem que pagar para entrar na ilha) e compramos um ticket (mais 90 kunas). Dava direito ao transporte de van até o barco que levaria para as praias. Fomos no embalo das outras pessoas que estavam lá. Ao descer do barco em uma das praias seguimos um grupo a pé. Depois de caminhar por uns 20 minutos descobrimos que era uma excursão e não poderíamos continuar com eles, pois eles pegariam um ônibus sei lá pra onde. Tóinnnn. Demos meia volta volver e voltamos ao lugar onde o barco parou. Aí começou a dificuldade. Queríamos ir até um ponto que pudéssemos ter uma visão geral de cima das praias. Começamos a perguntar para uns guias do parque que estavam lá. Eles entenderam a nossa pergunta e nos indicaram uma trilha (Montokuc). Só que duraria mais de 3 horas e não teríamos tempo para isso já que o último barco partia às 16h para Dubrovnik. Então nos falaram que tinha uma outra (a Gradac) que nos daria uma boa visão das praias. E nós, felizes da vida, decidimos ir. Começamos a caminhada (sem mapa, sem água e sem sinal de celular - NUNCA FAÇA ISSO). Nós vimos a placa indicada e pegamos a trilha. Só que a placa estava meio que virada e indicou outra direção. Andamos por mais tempo que devia e começamos a estranhar. Depois de uma hora resolvemos voltar e depois de uns 10 minutos caminhando vimos uma bifurcação e as gurias perguntaram "e agora?" . Eu me controlei mas queria dizer "agora senta e chora". Eu não fazia ideia de qual era o caminho. Graças a Sabrina pegamos a direção certa, mas a gente não chegava nunca e eu estava numa pilha de nervos (tentando esconder das gurias, claro). Depois de caminhar bastante, a Mariana deu tipo um grito e eu pensei "ferrou". Só que não. Tínhamos achado a saída. Eu sentei numa pedra e minhas pernas tremiam sem parar (primeira vez na vida que tive medo de não voltar para casa nunca mais). A Sabrina se atirou em outra pedra e acabou sentando em cima do celular. Conclusão: um visor de celular quebrado e três gurias que prometeram entrar em todas as igrejas do restante da viagem (e olha que tínhamos toda a Itália pela frente com suas inúmeras igrejas) para agradecer ao nosso anjo da guarda por termos nos salvado dessa.
          
    


      Ainda sim recomendo a ida a Mljet. As praias que vimos eram lindas. É só dar uma estudadinha antes nos mapas e nos passeios que tem por lá.


 


     Chegou ao fim nossa excursão pela Croácia (total de 6 dias) e a partir de agora estávamos por conta própria rumo à Itália, que eu sonhava em conhecer desde os tempos da faculdade. Pegamos um voo da Croatia Airlines de Dubrovnik para Veneza e descemos em terras italianas. Finalmente poderia utilizar a única língua que estudei (pena que foi há mais de seis anos, mas deu para se virar bem). De fato, o italiano não é muito útil para viagens, a não ser na Itália, claro. Eu só queria começar a "parlar" logo.
  

 Assoviando em aeroporto: Volare - Domenico Modugno            

 


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
    
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


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