domingo, 26 de abril de 2015

KLEIN CURAÇAO

 


 


   Esta ilha fica a duas horas de barco de Curaçao e vale a visita. Sem dúvida é a mais bonita de todas as praias e muito parecida com Los Roques na Venezuela. Aliás, a Venezuela fica a cerca de 54 km.



Contratamos o passeio pela internet, pois como não tem todos os dias e dizem que costuma lotar, resolvemos não arriscar. Escolhemos a agência Mermaid boat trips (http://www.mermaidboattrips.com/reservations.html) e acredito que tenha sido a melhor opção (o barco da foto é o que faz o passeio). Esta agência é a única que tem estrutura montada na ilha, com acesso a cadeiras, sombra e banheiros. Existem outras duas agências que fazem o mesmo passeio (a Bounty Adventures e a Miss Ann Boat) mas os barcos são menores e acredito que o almoço seja servido no barco mesmo. Daí a escolha da agência vai depender do gosto do freguês! Eu prefiro ficar mais tempo curtindo a ilha do que propriamente o passeio de barco em si.
    O passeio custa 105 dólares e dá direito a um pequeno café da manhã (com sanduíche, café, água e suco) e almoço (carnes, saladas, arroz, frutas, sucos e refrigerantes), além da estrutura que já mencionei. Se você enjoa em passeio de barco tome um remédio com antecedência, pois na ida balança bastante. A volta é mais tranquila, pois o barco vai a favor do vento.
   Nós contratamos ainda o transporte de ida e volta até o cais (8 dólares por pessoa) e a van nos pegou no hotel às 6h da manhã (atrasou um pouquinho). O barco saiu às 6:45h chegando na ilha por volta das 9h e às 15h começamos o retorno. É um passeio caro, mas que vale cada centavo. Não deixaria de fora do roteiro por Curaçao.
    As fotos não me deixam mentir que Klein Curaçao é mais um paraíso que merece ser conhecido.





 




    Vídeo não é o meu forte, mas fiz um breve registro de uma panorâmica da ilha:


    
    Klein Curaçao já deixou saudades!!!!!!

CURAÇAO

 
Curaçao está a duas horas de voo da Cidade do Panamá. É um Estado independente do Reino da Holanda e o holandês é uma das línguas oficiais da ilha. A principal eu diria. Mas não se preocupe, pois a maioria das pessoas fala inglês e muitas delas o espanhol, para nossa alegria. Entre os locais fala-se o papiamento, uma mistura de holandês, espanhol, inglês, castellano, francês, criolo e português, ou seja, não entendíamos "lhufas". 
   A beleza da arquitetura de Willemstad, capital da ilha, restringe-se à parte central que foi restaurada e tombada pela Unesco como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, e que realmente encanta.

Ponte móvel para pedestre

   Essa ponte aí do lado - Ponte Rainha Emma - é que dá acesso entre os distritos de Punda e Otrobanda. Claro que não sabíamos que a ponte era móvel e a primeira vez que estávamos passando por ela tocou uma sirene e os portões de acesso foram fechados. Nós ficamos paradas dentro da ponte sem entender nada, junto com mais uns quatro turistas, e tive a brilhante ideia de abrir o portão e sair. Para nossa sorte não aconteceu nada. Mas foi só nós sairmos da ponte que ela começou a "andar".

Ruas de Punda com várias lojas


   Mas as praias, ah as praias, entraram para o segundo lugar da minha lista de praias mais bonitas do Caribe (a primeira continua sendo Los Roques na Venezuela). As praias de Curaçao realmente me surpreenderam positivamente. Por isso sempre digo e repito, mantenha a mente aberta que você irá viajar para lugares que te surpreenderão.  
   A primeira coisa que você vai precisar em Curaçao é alugar um carro com GPS. Diria que o GPS foi mais importante do que o carro no nosso caso. Nem todas as ruas tem placa com nome e as distâncias são longas. Você vai virar refém do carro, pois, ao contrário da Cidade do Panamá, em Curaçao o taxi é bem mais caro, então compensa alugar carro. Eu recomendo que você reserve o carro com antecedência, pois não fizemos isso e só conseguimos uma agência que tinha disponibilidade (hertz - a mais cara óbvio). 
    De posse de seu carro com GPS prepare-se para rodar e desbravar as lindas e inúmeras praias que tem por lá. Ficamos 06 dias e conhecemos cerca de 05 delas, além da ilha de Klein Curaçao. Mas existem muito mais praias. Antes de irmos já tínhamos uma lista feita de quais iríamos conhecer. Isto poupa tempo e permite que você não perca tempo em alguma praia que você não queira conhecer. Optamos por passar um dia em cada praia para descansarmos mesmo.  
 
   Começamos por Jan Thiel, uma das praias pagas de Curaçao. Ah sim, algumas das praias são pagas, mas segundo 100% das opiniões na internet a mais bonita delas - Kenepa Grandi - é pública. Para entrar em Jan Thiel você paga cerca de 3 dólares, mais 3,50 dólares pela cadeira, caso queira sentar. Isso dá direito a usar a estrutura da praia, que inclui banheiros que são bem limpos. 
   



   A sombra fica por conta dos inúmeros coqueiros da praia. De todas as que conhecemos esta foi a menos bonita na minha opinião, então foi bom começar com ela.

    No segundo dia tínhamos contratado pela internet um passeio até a ilha Klein Curaçao, um verdadeiro paraíso e com certeza a praia mais bonita de todas. Vou fazer um post exclusivo sobre ela. 
   



  No terceiro dia a escolhida foi a Mambo Beach, a praia com mais estrutura de todas e uma das melhores para o banho, pois não haviam pedras. Tinha até um mini shopping, com restaurantes. Esta praia também é paga e tem os mesmos valores da Jan Thiel.











   Pedi uma cerveja local e veio essa. "Local" por lá significa "holandesa". Ótima por sinal!
   


  No quarto dia fomos conhecer Kenepa Grandi (também conhecida por Grote Knip), a famosa praia de Curaçao e a mais distante para ir de carro (cerca de 32km de onde estávamos hospedadas).






   Aqui você vai precisar de GPS, pois tem uma hora que você vai achar que se perdeu, só que não, continue sempre em frente.




  Este é o estacionamento da praia, que é público. Nosso carro é o branquinho aqui do canto.











   Para chegar na areia você descerá uma pequena escadaria a partir deste ponto da foto aqui do lado.







    A praia é pública e por isso chegue cedo, mas cedo mesmo. Nós chegamos por volta das 10h e não tinha mais lugar à sombra para sentar. Aliás, não tem estrutura com cadeiras como as outras, então ou você leva a sua, ou consegue os poucos bancos de madeiras que tem por lá, ou senta na canga/toalha mesmo. A ideia era ter ido nesta praia durante a semana, mas nos disseram que seria perigoso, pois não teria movimento. Então deixamos para ir na sexta, só que sexta era feriado então muita gente, a maioria local, resolveu ter a mesma ideia que nós. Mas se você chegar bem cedo (por volta das 8h acredito), deve conseguir ficar mais bem acomodado na praia. Como chegamos tarde resolvemos não ficar muito tempo, pois não tinha mais nem sombra e o sol estava de matar.









    Passamos por Klein Knip (ou Kenepa Chica) a irmã mais nova de Kenepa Grandi, que não é tão bonita quanto esta.










    Na parte da tarde fomos novamente a Mambo Beach curtir o pôr do sol.




   No último dia resolvemos conhecer outra praia chamada Porto Marie, que foi a que mais gostei. Abre às 9h30min e também é paga (3 dólares por pessoa para entrar e 3.50 dólares pela cadeira).


  Tem um restaurante e é muito tranquila, além de ser linda. Só para entrar na água que você terá que ter algum cuidado, porque existem vários corais. Definitivamente foi minha praia favorita em Curaçao (dentre as praias com acesso por terra, pois competir com Klein Curaçao é covardia).





     
  
 

      Nada melhor do que terminar mais uma viagem incrível num lugar como esse.
      E que venha a próxima, que vai ser em breve!!!!!!

terça-feira, 21 de abril de 2015

CIDADE DO PANAMÁ

 
    A ideia inicial para o feriado de Páscoa de 2015 era ir para o Caribe Panamenho, mais precisamente San Blas. Mas diante da dificuldade de conseguir informações para ir por conta própria, houve mudança de planos. Eu e minha amiga Paula decidimos que iríamos conhecer a Cidade do Panamá e de lá partiríamos para outro destino. E a escolha foi mais pela proximidade e baixo valor da passagem aérea partindo do Panamá. Foi então que nos deparamos com Curaçao e esta foi a cidade escolhida.

     A vantagem de ir para o Panamá é que tem voo direto de Porto Alegre pela Copa e em 7h você chega ao destino. Em um dia e meio que tivemos por lá conseguimos conhecer o Canal do Panamá, Casco Antigo e o shopping  Mall Albrook (khttp://www.albrookmall.com/).
     Para se locomover na cidade nada melhor que andar de taxi, pois é relativamente bem barato (mesmo com o dólar cotado a R$ 3,40, que foi o que pagamos na época). Mas mesmo assim, compensa. Para ter uma ideia, um taxi do hotel até o canal do Panamá, que nos esperou por uma hora, e depois nos levou até o Casco Antigo saiu por 40 dólares. 
     Depois de muito pesquisar, achei um blog de uma brasileira que mora lá e ela recomendou o bairro El Cangrejo para se hospedar e foi o que fizemos. Escolhemos o hotel Tryp by Wyndham Panamá Centro. Nada de luxo, mas confortável e bem localizado. Um ótimo custo benefício.  
   
   
 


  No domingo de manhã contratamos o taxi e fomos até o Canal, mais precisamente até o Miraflores Lock, que é um dos três bloqueios que faz parte do canal. Abre às 9h da manhã e para visitá-lo você vai desembolsar 15 dólares por pessoa.








     No site abaixo você encontra maiores informações:
http://www.visitpanama.com/pt/component/k2/item/4892-visita-el-canal-de-panam%C3%A1/4892-visita-el-canal-de-panam%C3%A1.html
  Se você quiser saber como ele funciona tem esse vídeo no youtube explicando: https://www.youtube.com/watch?v=uj4jpZKeBto.
    Vai evitar que na hora você fique tentando entender como o navio "subiria" pela passagem. Confesso que fiquei até com vergonha depois que vi como funciona o sistema de eclusas, mas enfim, viajar é sempre bom para aprender coisas novas.

 

 Ficamos cerca de uma hora e dez minutos e vimos a passagem completa de um navio, que dura todo este tempo. Se você tiver uma longa conexão no aeroporto recomendo a ida até lá. É bem interessante e é o ponto turístico mais famoso da cidade. 
 


 


    Logo após partimos para o Casco Antigo, que é a parte histórica da cidade. Fiquei um pouco decepcionada, pois achei que era mais preservado.










 

 



    São poucas casas que estão restauradas e onde não está recuperado lembra muito as ruas de Havana, em Cuba. Ao passar por este prédio realmente me senti em Havana.












   Tem alguns museus, mas não conhecemos devido ao pouco tempo que tínhamos e o calor que era muito forte.


   



     Esta é a parte moderna da cidade que está em expansão. É incrível a quantidade de prédios estilo "espigão" que você verá, principalmente, costeando o mar.


    Em seguida fomos conhecer o Mall Albrook, que segundo vários blogs de viagem era o shopping mai barato da cidade. Em razão da alta do dólar, não vale mais a pena fazer compras no exterior. Neste shopping especificamente não tinha nada muito barato, nem muitas lojas conhecidas e na minha opinião não valeu a visita. Se fosse você escolheria outra coisa para fazer no lugar de conhecer este shopping.

   
 

    O que você não vai conseguir deixar de adquirir são os famosos chapéus panamás. Tem de todas as cores e tamanhos. No aeroporto só tinha o clássico branco, então se você quiser inovar não deixe de procurar os famosos chapéus, que não são feitos no Panamá, diga-se de passagem (a maioria é feita no Equador), nas lojas espalhadas pela cidade.



   Enfim, acreditamos que um dia e meio na cidade foi o suficiente, ainda mais porque estávamos loucas para nos jogar nas águas caribenhas. Partiu Curaçao!

      Assoviando no aeroporto: Subborn Love - The Lumineers 
           
        (https://www.youtube.com/watch?v=UJWk_KNbDHo)