terça-feira, 27 de setembro de 2011

SURPREENDA-SE COM O ALGARVE

     Após um dia encantador em Sintra, partimos rumo à região conhecida como Algarve, com uma área de 5,412 km², que fica mais ao sul de Portugal e é considerada a terceira região mais rica do país. Já foi comparada com a Cotê d'Azur na França. Como ainda não conheço esta última, não posso opinar a respeito.

Região do Algarve
        Para chegar ao nosso destino final (Lagos), levamos mais ou menos quatro horas de carro e percorremos a IC19 - NS A2/EIXO NORTE-SUL - A22 - N125. 
    Na estrada passamos por uma portagem (pedágio), mas em Portugal não funciona da mesma forma que no Brasil. Na primeira cancela você retira um ticket. Guarde muito bem, pois irá precisar dele. Na hora não entendemos nada. Eu ainda comentei com minha irmã como as estradas eram excelentes e não se pagava por isso. A alegria não durou muito! Depois de três horas de viagem passamos por uma cancela em que tivemos que apresentar o ticket e pagar o pedágio. Cerca de 19 euros. Ui!!!!! 
     Lagos fica na Costa D' Oiro, nome dado por causa da cor amarela/ouro das rochas que envolvem esta praia protegida do vento e de águas calmas e límpidas, localizada desde o porto da cidade até ao farol da Ponta da Piedade.

   



Em Lagos, que pertence ao distrito de Faro, a principal cidade da região do Algarve, fica a praia de Dona Ana. É aquela que aparece em todos os cartões postais do Algarve. Por isso, resolvemos ir para lá.

Praia de Dona Ana

   
     Chegamos à cidade sem reserva de hospedagem, mas em menos de 30 minutos conseguimos uma excelente, a menos de 300 metros da praia de Dona Ana. E ainda tivemos sorte porque o preço de balcão era menor do que pela internet. Paramos na Vila D. Dinis (eles trabalham com o site booking).
     Deixamos nossas malas e fomos em direção à praia. Trezentos metros de caminhada e só pude dizer: "NOSSA"!!! De fato, a praia de Dona Ana é sensacional! É a praia com pedras mais linda que já conheci.

     Não dá para acreditar que a praia fica no Oceano Atlântico, o mesmo que banha as praias do Rio Grande do Sul. É muita injustiça!!!
     Para chegar à praia você tem que descer uma escadaria. Quando pisei na areia fui em direção ao mar feliz da vida. Quando coloquei meu pé na água, quase tive um treco. Agora eu sei o que um aipim sente ao levar um choque térmico. A água era muito fria. Para entrar você tem que se preparar psicologicamente, correr e mergulhar com tudo, mas com tudo mesmo. Mas a praia é tão linda que não tem como não entrar na água!
 
de manhã bem cedinho...praia quase deserta!

   


     No final da tarde os pássaros ficam cuidando os barcos de pesca.



   

       Enfim, chegou a comida tão esperada! É uma festa só!








     Depois de caminhar tanto em Lisboa, Barcelona e Sintra, nos demos ao luxo de ficar só curtindo a praia.
 


    

     No final do dia fomos em direção ao farol da Ponta da Piedade para apreciar a vista! Vidinha bem mais ou menos essa hein!!!!
   


     Ficamos só em Lagos, mas a região do Algarve tem muitas outras opções, de lugares chiques (Vilamoura) a rústicos (Sagres), movimentados (Faro, Albufeira) a tranquilos (Lagos). Escolha seu perfil de praia e aproveite.
     Informações: http://www.strawberryworld-algarve.com/guia-do-algarve/index.html



domingo, 18 de setembro de 2011

APAIXONE-SE POR SINTRA

    
  

     Chegando ao aeroporto de Lisboa, alugamos um carro para passar o restante das férias em Portugal. Nosso primeiro destino era Sintra.







     Praticamente atravessamos o país de carro. E que carro! Optamos por um Smart. Era um dos mais baratos. A diária custava em torno de 25 euros. Ele é bem pequeno. Pequeno mesmo, então nada de alugá-lo se você tiver mais de duas bagagens ou pretender fazer muitas compras. E sabemos que brasileiros gostam de umas comprinhas. E se gostam!
     Depois de termos um acesso de riso quando vimos o carro (sério, ele é muito pequeno!), partimos em direção à Sintra, uma vila portuguesa reconhecida pela Unesco como patrimônio mundial na categoria de paisagem cultural. 
   Você poderá chegar lá via comboio (trem, que parte da Estação do Rossio em Lisboa - http://www.cp.pt/cp/displayPage.do?vgnextoid=64291c639f984010VgnVCM1000007b01a8c0RCRD) ou de carro. Se optar por este último, terá que pegar a estrada IC19/Sintra. A estrada é bem sinalizada, então será difícil se perder. Em cerca de 30 minutos estará em seu destino e prepare-se, pois não tem como não se apaixonar por ele!
       Sintra ainda é uma vila, apesar de possuir população suficiente para ser elevada à categoria de cidade (cerca de 377 mil habitantes). Realmente deve ser mais vantajoso para o turismo continuar sendo considerada uma charmosa vila situada numa serra rochosa e verdejante.



      


      Ao chegarmos no centro histórico, estacionamos o carro e fomos conhecer o Palácio Nacional de Sintra, que foi um dos palácios reais e hoje é propriedade do Estado Português que o destina para fins turísticos.





    
     Após, fomos a pé em direção à Quinta da Regaleira, também conhecido por Palácio da Regaleira (5 minutos). Passeio absolutamente imperdível! O Palácio foi vendido em 1892 para Antônio Augusto Carvalho Monteiro por 25 contos de réis. Em 1997 a Câmara Municipal de Sintra adquiriu a Regaleira e iniciou um processo de recuperação do prédio e de seu jardim, abrindo para a visitação pública. Para entrar você pagará 6 euros.




    

      O prédio principal não é o que impressiona, mas sim seu jardim. Minha irmã comentou que a cachorrinha dela adoraria morar lá. Meus amigos, eu moraria no jardim daquele palácio. É tão lindo!
     Dá vontade de passar as tardes lá só observando.





      
Tem até um mapa para percorrer todo o espaço externo do palácio. Não deixe de visitar!
 
   


















      Em seguida paramos para almoçar no Café Paris, que fica no centro histórico, ao lado do Palácio Nacional de Sintra. Pedimos um raviolini de salmão defumado ao molho de champagne (divino!). Bem pertinho fica a Pastelaria Piriquita, conhecida por ter os melhores travesseiros de Sintra. Travesseiro é um doce português feito com massa folhada bem fininha e recheada com uma massa de ovos e amêndoas. Óbvio que a sobremesa foi lá. De fato, os travesseiros são ótimos. Além disso não deixe de provar as famosas queijadas de Sintra, fabricadas de 1911.
    

    Após, pegamos o carro (e mais um acesso de riso ao vê-lo) e fomos em direção ao Palácio da Pena. Você pode ir de ônibus (que parte do centro) ou de carro. Vimos uns malucos indo a pé, mas com certeza, não é a melhor opção, pois a subida é bem íngreme.





     O Palácio fica no alto (no alto mesmo) de um morro. Existem três opções para conhecê-lo. Você pode pagar 6 euros e conhecer somente o jardim, ou 8 euros e conhecer o jardim e a parte externa do palácio ou, ainda, 11 euros e ter acesso também à parte interna. Optamos por pagar 8 euros.


  



     O carro ficou no estacionamento e levamos 20 minutos (de subida) para chegar ao palácio. E eu pensei nos malucos indo a pé desde o centro.
     A vista é incrível. Dá pra ver até o mar ao fundo.











     O Palácio é lindo, apesar de não ser muito conservado. Em Portugal realmente os prédios não são tão bem conservados como mereceriam. Uma pena mesmo! 
     No fim do dia estávamos super cansadas e fomos para o Hotel. Ficamos no Ibis Sintra, que é uma ótima opção (por ser bom e barato), mas só se você estiver de carro, pois ele fica a 4km da cidade. E, para a alegria da minha irmã e minha também, ficava bem perto de uma Leroy Merlyn. Aproveitamos para fazer umas compras para nossas casas novas.
     Existem mais atrações em Sintra, como o Castelo do Mouros, Monserrate e Convento dos Capuchos, mas como ficamos apenas uma tarde tivemos que optar pelas que mais nos interessavam. Acredito que em um dia inteiro você consiga visitar todas as atrações.
Castelo dos Mouros
     Eu amei esta vila e realmente acredito que ela não deveria ficar de fora de seu roteiro se for conhecer Portugal! Afinal, não é qualquer lugar que detém o título de patrimônio mundial na categoria de paisagem cultural.
    Você poderá obter mais informações sobre Sintra nos sites: http://www.cm-sintra.pt/; http://www.sintrainn.pt/; http://www.sintraromantica.net/.














quarta-feira, 14 de setembro de 2011

BARCELONA DE GAUDÍ

 
  Depois de 1h e 30 min de voo, partindo de Lisboa, chegamos a Barcelona. Neste site: http://bcnshop.barcelonaturisme.com/ você encontrará bastante informação sobre a "cidade de Gaudí". Com absoluta certeza o turismo em Barcelona deve muito a Antoni Gaudí, responsável pelas obras mais incríveis da cidade.
   Já no aeroporto percebi que tudo seria mais moderno, ou, pelo menos, mais grandioso. Lá tudo funciona perfeitamente e é extramamente espaçoso. Parece um shopping. 
    Do aeroporto pegamos o "aerobús A1" (http://www.aerobusbcn.com/) por 5,30 euros e descemos na Praça Catalunya. De táxi daria uns 40 euros.
 





     Nosso hotel era ótimo (International Cool) e ficava na famosa "La Rambla". Só que do ponto na Praça Catalunya, onde o ônibus parava, até o hotel tivemos que andar uns 800 metros.

La Rambla



     
      A La Rambla fica repleta de artistas de rua e tem movimento intenso durante o dia.













      Deixamos as malas no hotel e nos dirigimos a pé até o Mirador de Colom, feito em homenagem a Cristóbal Colón, descobridor da América, e inaugurado em 1988.

     Em seguida almoçamos num dos restaurantes da La Rambla. Não recomendo porque é muito turístico. Pedimos uma paella e veio praticamente só arroz. Só dois camarões pequenos sugeriam que a paella deveria ter frutos do mar!
   Após o almoço fomos conhecer o Palau Güell (Palácio Güell). Vale a pena visitar. Ele foi desenhado por Antoni Gaudí, encomendado por Eusebi Güell, um milionário que era o principal cliente de Gaudí e patrocinava suas obras. Demorou quatro anos para ser construído (1885 a 1889), mas a esposa de Güell não gostou muito e em seguida eles se mudaram.










              Os vitrais eram lindos!


    

     Realmente a esposa do Güell deveria ser muito exigente para não querer morar no palácio. Difícil contentar algumas mulheres!











teto todo trabalhado em madeira



terraço



















      Na visitação você ganha um aparelho de áudio que explica cada cômodo do palácio. Estava eu bem destraída ouvindo meu áudio e quando me virei para procurar minha irmã vi que ela estava sentada num banco e uma senhora olhando para ela apavorada. A Fabiana estava simplesmente sentada num banco de madeira desenhado por Gaudí. Óbvio que era proibido sentar lá! Achei que íamos ser expulsas do palácio. Passado o susto, ficamos rindo por um bom tempo.

        





 Depois fomos ao Mercado La Boqueria, que fica na La Rambla, bem perto do nosso Hotel.



Este também merece uma visita, pois tem muita variadade de frutas, frutos do mar e jamón.


 


      Neste dia, depois de sair do mercado, passamos numa loja de calçados, onde fui furtada. Abriram minha mochila sem eu perceber. O famoso "batedor de carteira". Depois disto ficamos sabendo que em Barcelona a situação está bem crítica. Estão ocorrendo muitos furtos em todos os lugares. Nos restaurantes avisavam que era para cuidar a bolsa. Então, para você não passar pelo que eu passei, recomendo que ande com seu dinheiro, cartão e passaporte junto ao corpo ou no máximo numa pochete. Até bolsa é arriscado. Então, cuidado redobrado na Espanha! Tirando este infeliz incidente, a viagem foi ótima.
     Barcelona é mundialmente conhecida pelas obras de Gaudí. Em sua colação de grau, em 1878, na Escola Técnica Superior de Arquitetura de Barcelona, o Presidente do tribunal da Escola proferiu a célebre frase "Hoje damos o título a um gênio ou a um louco. O tempo o dirá". Para mim ele é um gênio tomado por uma grande "loucura criativa". Suas obras são tão magníficas que não parecem ser reais. Seus principais prédios, que na época eram residenciais, são o Palau Güell, a Casa Batlló e a La Pedrera. Ainda você poderá maravilhar-se com o Park Güell e a Sagrada Família.
Casa Batlló
 



"La Pedrera"























     No outro dia optamos por pegar o "Barcelona Bus Turístic", que parte da Praça Catalunya e funciona da mesma forma que em Lisboa. Você coloca um fone e vai ouvindo explicações, até mesmo em português, de cada ponto turístico. Optamos pelo passe de 48h e pagamos 30 euros cada. Tem a opção de 24h por 23 euros. Cerca de 90% das atrações turísticas de Barcelona são pagas. Se você adquirir o passe do ônibus turístico pelo menos tem descontos (de 10 a 20%, normalmente) para ingressar em quase todas as atrações pagas.
   Começamos pela linha azul, que, partindo da Praça da Catalunya, passa pela Casa Batlló, La Pedrera, Sagrada Família, Bairro da Gràcia, Park Güell, Estádio do Barcelona Futebol Club e pela zona universitária, dentre outros pontos turísticos.


    Descemos primeiramente na Sagrada Família. Ela é tão grandiosa que precisaria de um dia inteiro para conseguir ver todos seus detalhes. Quando chegamos me assustei com a fila. Acho que tinha mais de 500 pessoas. Para entrar você pagará 18 euros (mas não se esqueça do desconto se você estiver no ônibus). A fila dava a volta no quarteirão. Com o calor que fazia e o tempo em que ficaríamos na fila optamos por não entrar. Talvez tenha sido um grande erro, mas por isso recomendo que não vá na época que fui, pois com certeza encontrará filas gigantescas. Depois me assustei com a grandiosidade da construção.




     Com certeza é a obra mais famosa de Gaudí. E merece este título.


 





Cada detalhe é grandioso!
    O projeto foi iniciado em 1882 e Gaudí já sabia que não estaria vivo quando sua obra acabasse. A previsão para término da obra é 2028. O projeto final possui 18 torres e nem a metade disto está construída. Enfim, quem for a Barcelona e não passar pelo menos em frente à Sagrada Família merece a forca!
   Voltamos para o ônibus e descemos na parada seguinte para conhecer o Park Güell, mais uma obra de Gaudí e um dos únicos pontos turísticos que você irá entrar sem pagar nada.
     O parque é lindo! Imperdível! Tudo é tão diferente, tão colorido.


Detalhe no teto






      Cada detalhe apresenta uma surpresa.











   
      Então vá com um certo tempo, pois terá muito o que caminhar e observar.







     O parque é repleto de papagaios e caturritas. Eles ficam soltos nas árvores. Realmente você não irá se arrepender de conhecê-lo.





     Ainda tivemos tempo para pegar a rota vermelha do ônibus e conhecer a Praça da Espanha e passear no teleférico de Montejuic. Você paga 9,30 euros e sobe até o Castelo de Montejuic. Vale pela vista que você terá. Dá para ver toda a cidade.
     De noite ficamos sabendo que teria um concerto de jazz no terraço da La Pedrera. Pagamos 25 euros por pessoa. Dava direito a uma taça de espumante. Também foi inesquecível. Do terraço dá para ver a cidade toda iluminada, além de você estar num dos prédios mais conhecidos e ousados de Gaudí. Tem momentos na vida que você tem que parar para agradecer por estar acontecendo e este era um desses. Agradeci muito! E são estes momentos especiais que me fazem acreditar que viajar é a melhor coisa do mundo.

Praça da Espanha
         




     No outro dia pegamos novamente a rota vermelha do ônibus que passa, dentre outros pontos, pela Praça da Espanha, Casa Batlló, La Pedrera, Parque Olímpico, Teleférico de Montejuic, Museu de Joan Miró e World Trade Center.



     Almoçamos na parada (eles chamam de paragem) do Museu d'história da Catalunya no restaurante Emperador. Aqui sim comemos uma paella com frutos do mar "de verdade" e foi aqui que começou meu vício pela sangria. Gostei tanto que tomava praticamente em todas as refeições.
   


      Em seguida pegamos o ônibus da rota verde, que vai até a praia de Barceloneta, passando pela parte mais moderna da cidade, que inclui a vila olímpica.






     À noite fomos assistir ao espetáculo do chafariz mágico, na Praça da Espanha. Se você for a Barcelona não deixe de assistir. É lindo demais! Parece que acontece de quinta à domingo, mas confirme antes. Começa às 21:30h. Imperdível mesmo. Mas vá um pouco cedo, pois a praça fica completamente lotada.



     No último dia, optamos por andar de metrô já que nosso passe do ônibus valia só por 48h. O metrô é a opção mais em conta e mais rápida. Mas mesmo assim, não deixe de andar no ônibus turístico, afinal o melhor de Barcelona é a arquitetura de seus prédio e de metrô você não verá nada.


 

     Fomos até o Palácio da Música ou melhor no Palau de la Musica. A visitação interna é realmente imperdível e custa 9,60 euros! O prédio foi projetado pelo arquiteto Luis Domènech i Montaner, representante do modernismo catalão. Ele também era botânico e seu estilo pode ser facilmente reconhecido pela utilização de flores em seus projetos. Foi construído em três anos (1905 a 1908) e é realmente lindo, lindo, lindo! Pena que foi construído num terreno sem muito espaço, mas foi escolhido por ser barato na época. É até difícil conseguir fotografá-lo.

 



      O encanto do Palau de La Musica é sua parte interna.
     
  

     Não pude tirar fotos na parte interna porque o Palau pertence a um grupo privado que tem direito exclusivo às suas imagens. Na visita guiada (em inglês ou espanhol) você receberá informações sobre a construção. Grandes nomes da música já se apresentaram por lá, inclusive Gilberto Gil. No vídeo apresentado antes da visita aparece Jorge Drexler cantando Deseo no Palácio. Fiquei arrepiada!







      Terminada a visita pegamos o metrô em direção à praia de Barceloneta, onde almoçamos. A praia, apesar de ser no Mar Mediterrâneo, não é nada bonita se comparada às brasileiras.
      Depois descemos na paragem da Sagrada Família para apreciá-la mais uma vez e fomos em direção à praça da Catalunya. Passamos numa loja de caramelos perto da La Rambla e uma criança portuguesa pequena estava fazendo birra com alguns caramelos na mão dizendo para o pai "eu queria que este fosse meu". Resolvi provar um caramelo. Entendi o menimo português. Eu também queria que os caramelos fossem meus. Magníficos!
    Jantamos no Orio, um bar de tapas que fica na Ferran 38. Acho que o melhor de Barcelona. Vale a pena conhecer.
    Chegou ao fim mais uma parte de nossa viagem. No outro dia acordamos cedo para ir ao aeroporto em direção à Lisboa, pois de lá alugaríamos um carro para percorrer algumas cidades de Portugal.

Assoviando no aeroporto: Deseo do Jorge Drexler

"Yo soy, tan sólo
uno de los dos polos;
de esta historia, la mitad.
Apenas medio elenco estable;
una de las dos variables
en esta polaridad:
...
Deseo
mire donde mire, te veo
mire donde mire, te veo
mire donde mire, te veo…."